sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Reggae

O reggae é um estilo de música originário da Jamaica. Em sentido mais amplo, Reggae pode referir-se a outros ritmos como os antecessores ska e rocksteady e predecessores dub, dancehall e ragga.
Bob Marley, cantor e compositor, é o ícone deste estilo musical.



Origem


Original da década de 60, o ritmo divide-se em dois subgêneros, o "roots reggae" (raízes do reggae) e o "dancehall reggae", que é originário da década de 70. O reggae é constantemente associado ao movimento rastafari, que, de fato, influenciou muitos dos músicos apologistas do estilo reggae nas décadas de 70 e 80. De qualquer maneira, o reggae trata de vários assuntos, não se restringindo à cultura Rastafari, como o amor, o sexo e principalmente a crítica social.

O reggae e a sociedade


Uma das características que podem caracterizar o reggae é a crítica social, como por exemplo cantar a desigualdade, o preconceito, a fome e muitos outros problemas sociais pra tentar desviar os olhos do povo pra isso, um modo de alertar e incentivar o povo a se mobilizar contra seus problemas.

terça-feira, 9 de junho de 2009



A história da Cia Hering, há mais de 128 anos, une-se de forma inseparável à história dos Hering, uma família de imigrantes alemães que, como tantas outras que vieram fazer a América, acabaram por escrever importante capítulo do desenvolvimento industrial do Vale do Itajaí e do estado de Santa Catarina.
Tudo começou na distante Hartha na Alemanha. Hermann Hering ouvira falar de uma colônia fundada em 1850 pelo Dr. Blumenau em Santa Catarina. Homem empreendedor, Hermann aportou na nova colônia em 1878, deixando a família aos cuidados do irmão Bruno Hering.

Em 1880, Hermann compra um tear circular, um caixote de fios e escreve à esposa Minna pedindo que ela encaminhe ao Brasil seus filhos mais velhos, Paul e Elise e seu irmão Bruno. Os primeiros tempos foram difíceis, mas os Hering nunca desanimaram.
Tem início a produção na pequena tecelagem "Trikotwaren Fabrik Gerbruder Hering" numa casa na atual rua XV de Novembro na cidade de Blumenau. Assim nasce a Indústria Têxtil Companhia Hering.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Surf

O surfe (do inglês surf, e em Portugal também surf) é um prática desportiva frequentemente considerada parte do grupo de atividades denominadas desportos radicais, dado o seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados.




História do Surf


Os primeiros relatos do surf dizem que este foi introduzido no Havai pelo rei polinésio Tahíto . Porém, o primeiro fato concreto que revelou a existência do esporte foi feito pelo navegador James Cook, que descobriu o arquipélago do Havai e viu os primeiros surfistas em ação. Utilizavam-se inicialmente pranchas de madeira confeccionadas para deslizar nas ondas do mar. Os principais praticantes do surf eram os canibais da ilha Chuka-chuka.



Na época, o navegador gostou do desporto/esporte por se tratar de uma forma de relaxamento, mas as igrejas protestantes desestimularam por mais de cem anos a prática de surf(e).

O reconhecimento mundial veio com o campeão olímpico de natação e pai do surf(e) moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao vencer os jogos de 1912, em Estocolmo, o atleta disse ser um surfista e passou a ser o maior divulgador do desporto/esporte no mundo. Com isso o arquipélago e os desportos passaram a serem reconhecidos internacionalmente.



Na década de 1950 o desporto/esporte popularizou-se na costa oeste dos E.U.A., tornando-se uma moda/mania entre os jovens, principalmente nas praias do estado da Califórnia. Durante as décadas de 70 e 80 o desporto/esporte espalhou-se por todo o mundo, dando início ao profissionalismo e campeonatos tendo dinheiro como prémio/prêmio.



A Austrália é o país com o maior número de campeões mundiais. A organização do campeonato mundial é responsabilidade da ASP Associação de Surfistas Profissionais. O atual campeão mundial é Kelly Slater, tendo este como o seu nono título.

No Brasil
No Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de "tábuas havaianas", chegaram pelas mãos de turistas e funcionários de companhias aéreas. O santista Osmar Gonçalves era filho de um exportador de café bem-sucedido, que lhe trouxe dos E.U.A. uma revista chamada Popular Mechanic. Um dos artigos ensinava como fazer uma prancha. Foi o que Osmar fez com a ajuda dos amigos João Roberto Suplicy Haffers e Júlio Putz entre Dezembro de 1938 e Janeiro de 1939. A prancha tinha 3,60 metros e pesava oitenta kgs.
Em 1952, um grupo de cariocas, liderado por Paulo Preguiça, Jorge Paulo Lehman e Irencyr Beltrão, começou a descer as ondas em Copacabana, com pranchas de madeirite. O desporto começava a popularizar-se. As primeiras pranchas de fibra de vidro, importadas da Califórnia, só chegaram ao Brasil em 1964.
Em 15 de Julho de 1965, foi fundada a primeira entidade de surf(e) do país - a Federação Carioca. Esta organizou o primeiro campeonato em Outubro daquele ano. No entanto, o surf(e) só seria reconhecido como desporto/esporte pelo Conselho Nacional de Desportos em 1988. Atualmente, a entidade responsável pela organização no desporto/esporte no país é a Associação Brasileira dos Surfistas Profissionais (ABRASP), sendo que o campeonato nacional denominado circuito SuperSurfe.
Muitos recursos são utilizados para saber a previsão das ondas:rádio,televisão e internet.Essa facilita bastante a vida do surfista,porque é possível com apenas um site vigiar ao vivo as ondas de vários estados brasileiros através das câmeras nas praias. Na atualidade há divergências em relação à aplicação de webcams no litoral brasileiro,pois além de filmarem constantemente o mar, podem ser manipuladas por usuários e,assim, observar também as pessoas na areia.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Bike Free Style

Bike - Andar de bicicleta é uma tarefa que nove entre 10 pessoas praticam normalmente. Existem competições em pista, de velocidade, em terreno com barro, entre outros. Mas existe uma vertente da bike, que é o bike free style, onde os atletas realizam manobras quase impossíveis em cima da bicicleta, ou camelo, ou magrela, como o acessório é carinhosamente chamado pelos praticantes.






Veja a seguir uma série de manobras realizadas pelos bikers.

One Hander - Manobra em que o ciclista fica com apenas uma das mãos no guidão.

One Footer - Nessa manobra, o biker fica com um pé só no pedal.

Suicídio - O atleta pressiona o selim com os dois joelhos, colocando as duas mãos para trás.

Flair - Conhecido como salto mortal, o flair é extremamente perigoso. Nele, o biker dá um salto mortal, com apenas um detalhe: é necessário segurar a bike.

360º - O atleta salta e dá um giro completo no ar.

X Up - Girando o guidão, o ciclista faz um "x" com os dois antebraços.

No footer - O biker tira os dois pés dos pedais e estica as pernas, levando a galera à loucura.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Om mani padme hum

Om mani padme hum é um dos mantras do Budismo; o mantra de seis sílabas do Bodisatva da compaixão: Avalokiteshvara. De origem indiana, de lá foi para o Tibete. O mantra é associado ao deus de 4 braços Shadakshari, uma das formas de Avalokiteshvara.
O
Dalai Lama é tido como uma encarnação de Chenrezig ou Avalokiteshvara, por isso o mantra é especialmente entoado por seus devotos e é comumente esculpido em rochas e escrito em papéis que são inseridos em rodas de oração ("mani korlo" em tibetano) para potencializar seu efeito.
É o mantra mais entoado pelos budistas tibetanos.


Om fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses. O sofrimento do reino dos deuses surge da previsão da própria queda do reino dos deuses (isto é, de morrerem e renascerem em reinos inferiores). Este sofrimento vem do orgulho.
Ma fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses guerreiros (sânsc. asuras). O sofrimento dos asuras é a briga constante. Este sofrimento vem da inveja.
Ni fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino humano. O sofrimento dos humanos é o nascimento, a doença, a velhice e a morte. Este sofrimento vem do desejo.
Pad fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino animal. O sofrimento dos animais é o da estupidez, da rapina de um sobre o outro, de ser morto pelos homens para obterem carne, peles, etc; e de ser morto pelas feras por dever. Este sofrimento vem da ignorância.
Me fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos fantasmas famintos (sânsc. pretas). O sofrimento dos fantasmas famintos é o da fome e o da sede. Este sofrimento vem da ganância.
Hum fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino do inferno. O sofrimento dos infernos é o calor e o frio. Este sofrimento vem da raiva ou do ódio.

Tatuagem

A tatuagem (também referida como tattoo na sua forma em inglês) ou dermopigmentação ("dermo" = pele / "pigmentação" ato de pigmentar, ou colorir) é uma das formas de modificação do corpo mais conhecidas e cultuadas do mundo. Trata-se de um desenho permanente feito na pele humana que, tecnicamente, é uma aplicação subcutânea obtida através da introdução de pigmentos por agulhas, um procedimento que durante muitos séculos foi completamente irreversivel (embora dependendo do caso, mesmo as técnicas de remoção atuais possam deixar cicatrizes e variações de cor sobre a pele). A motivação para os cultuadores dessa arte é ser uma obra de arte viva, e temporal tanto quanto a vida.













Arqueologia da tatuagem

Existem muitas provas arqueológicas que afirmam que tatuagens foram feitas no Egito entre 4000 e 2000 a.C. e também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (maori),tatuavam-se em rituais ligados a religião.

A Igreja Católica na Idade Média baniu a tatuagem da Europa (Em 787, ela foi proibida pelo Papa), com o argumento de que era “coisa do demônio”, assim procedendo com a intenção de ocultar antigas culturas e costumes,introduzindo a sua doutrina de uma forma quase ditatorial.
Qualquer cicatriz, má formação ou desenho na pele não era visto com bons olhos.

No século XVIII, porém, a tatuagem se tornou bastante popular entre os marinheiros, particularmente aqueles que navegaram os mares do sul.

O termo tatuagem, pelo francês tatouage e, por sua vez, do inglês tattoo, tem sua origem em línguas polinésias (taitiano) na palavra tatau, e supõe-se que todos os povos circunvizinhos ao Oceano Pacífico possuíam a tradição da tatuagem além das dos Mares do Sul.


Raves

Rave é um tipo de festa que acontece em sítios (longe dos centros urbanos) ou galpões, com música eletrônica. É um evento de longa duração, normalmente acima de 12 horas, onde DJs e artistas plásticos, visuais e performáticos apresentam seus trabalhos, interagindo, dessa forma, com o público. O termo "rave" foi originalmente usado por caribenhos de Londres em 1960 para denominar sua festa local. Em meados da década de 80, o termo começou a ser usado para descrever uma cultura que cresceu do movimento "acid house" de Chicago e evoluiu no Reino Unido.



Hoje em dia existe outra denominação que caracteriza Rave de pequeno porte, conhecida como PVT ou seja, "private" (festa privada), na qual a maioria das pessoas que comparecem são convidados e convidados dos convidados, sendo realizados também em sítios, chácaras ou outros lugares ao ar livre.

Sub-Estilos da
música eletrônica comumente tocados em Raves: House, Progressive, Techno, Minimal, Drum n´bass, House, Full On, Electro, Psy Trance, entre outros.

Há também as festas denominadas Indoor, que designam um significado para as raves que acontecem em lugares fechados, o oposto das Open Air que do termo em inglês significa ao ar livre. As musicas executadas pelos dj's das festas indoors, preferencialmente, são as vertentes do house, o techouse (tecnohouse), proghouse (progressive house), deephouse e o eletrohouse; segmentando dessa maneira as vertentes do Trance (psytrance, fullon, e outras) Para as festas Open Air (ao ar livre).

Festival Fora do Tempo

Festival fora do tempo: edição 2009


"Em meditação profunda é possível desfazermos o feitiço do tempo e então percebemos que não há mais bom e mau, tudo é perfeito..."

O Festival Fora do Tempo é parte de um movimento global que atua de forma consciente para a expansão da consciência humana e para a cura do planeta. Utilizamos as artes, a meditação e a convivência direta com a natureza como instrumentos de purificação do nosso ser e como forma de conexão à nossa essência espiritual divina. Acreditamos que a cura planetária será conseqüência da nossa transformação interna, e por isso trabalhamos para gerar nas pessoas a percepção da unidade por trás de toda aparente separação.

Nossa intenção é criar um caldeirão de interações entre pessoas sintonizadas com valores elevados para que, vendo-se refletido no outro, cada um possa tornar mais forte sua luz interna. Queremos resgatar o verdadeiro sentido da música, transformando a pista de dança em um legítimo ritual de re-ligação espiritual. Todas as atividades do evento são cuidadosamente planejadas para que nos conectemos com nossa espontaneidade, pois é esse o caminho para a meditação!







O principal objetivo do Festival Fora do Tempo é levar as pessoas à meditação. Acreditamos que a cura planetária começa dentro de cada um. A meditação é um caminho de profunda transformação e cura pessoal, e quando praticada coletivamente tem seu poder de cura ampliado, surtindo efeito não só naqueles que participam do ritual, mas em todos os seres do planeta.




Muito tem-se falado sobre meditação nos últimos tempos, mas poucos sabem com clareza o que significa meditar. Qualquer atividade que nos leva a estar inteiramente presentes e entregues ao momento, a ponto de esquecermos temporariamente de nós mesmos, é meditação. Existem infinitas formas de fazer isso, e cada um de nós já experimentou algumas delas. Pode-se meditar cantando, dançando, apreciando o por do sol ou mergulhando nas águas de um rio.
Através dessa simples atitude de total entrega à uma atividade qualquer, limpamos nossa mente de todo o lixo acumulado que nos impede de ter uma visão clara da realidade; Desenvolvemos nossa intuição, que é a fonte de orientação interna que nos livra de toda a insegurança; Nos preenchemos de uma energia pura e poderosa que pode ser direcionada para qualquer setor de nossas vidas.
Livres dos bloqueios do pensamento, sentimos o amor divino que está presente em toda a criação, e desenvolvemos um profundo desapego à qualquer fator externo que antes exercia poder sobre nossas emoções. Com a compreensão que surge da prática contínua da meditação, vivemos em um estado de paz interna profunda e inabalável. É comum a experiência da meditação ser descrita como uma sensação de êxtase e extrema gratidão.

Uma das formas mais difundidas de meditação hoje é o sentar-se em silêncio com a coluna ereta e aguardar que o fluxo de pensamentos se acalme. Qualquer pessoa que insista em botar-se em silêncio diariamente, em pouco tempo perceberá os benefícios da meditação.

Há, porém, formas mais compatíveis para a maioria das pessoas hoje de se experimentar a meditação. A dança pode ser usada como um ritual de meditação extremamente eficiente! Não é difícil perceber que em alguns casos, uma pista de Trance se assemelha mais à um ritual místico que à uma simples festa. A intenção do Festival Fora do Tempo é atrair pessoas sintonizadas e orientar todos os demais para que a música e o ambiente natural privilegiado sejam utilizados para uma experiência de meditação coletiva. Por isso, sugerimos que todo e qualquer julgamento ou idéias pré-concebidas sejam deixados do lado de fora do evento! Somos demasiadamente reprimidos em nossas rotinas diárias, e o festival é um ambiente criado para a expressão total do ser, livre das amarras mentais! Devemos expressar completamente tudo aquilo que o corpo precise tirar de si, é pra isso que serve a pista de dança! Loucos são aqueles que se reprimem em nome de uma suposta sanidade

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Festival Universo Paralello

No ano de 2000, uma tribo baseada no planalto central, fortemente motivada pelas batidas psicodélicas do trance e de toda a mensagem e cultura renovadora embutida no estilo, chegava ao final do ano sem “gás” pra viajar para Trancoso, local aonde já a alguns anos rolavam festas psicodélicas underground e muito especialmente, a festa de reveillon que abria a temporada de festas do verão.


Impossibilitados de viajar, resolvemos todos fazermos um pequeno festival de reveillon em Alto Paraíso – Goiás, para não deixarmos passar a data em branco e para não morrermos de tristeza. Nunca poderíamos imaginar que esta história se estenderia por mais tantos anos...

Universo Paralello 1 - 2000/2001Fazenda Água Fria (Alto Paraíso – Goiás)
Uma festa entre DJs e amigos de Brasília e Goiânia, que ganhou corpo quando a galera de São Paulo, Mack, Tati, Joe e outros, que convocados por Swarup, e empolgados com a idéia, trouxeram consigo uma turma grande de SP tornando aquele pequeno e agradável festival de 3 dias no primeiro Universo Paralello.


Universo Paralello 2 – 2001/2002Fazenda Veredas (Alto Paraíso – GO)


Um festival alucinante de cinco dias, feito na raça, debaixo de seis dias de chuva, uma verdadeira epopéia, aonde a infra-estrutura funcionou perfeitamente durante todo o festival. Uma noite de Reveillon inesquecível.


Universo Paralello 3 – 2002/2003Fazenda São João (Teresina de Goiás – GO)


Depois de uma série de intimidações e pedidos de autorização negados, resolvemos na última hora tirar o festival de Alto Paraíso – GO, e leva-lo para o município de Teresina de Goiás, evitando assim a pressão de grupos retrógrados que atuavam contra a realização do mesmo no município de Alto Paraíso.


Estes problemas, somados às adversidades atmosféricas, acabaram por inviabilizar a infra-estrutura montada e trouxeram vários transtornos. Apesar dos problemas, o festival de seis dias foi o ponto de mutação na vida de vários tranceiros. Um festival aonde a intensidade dos acontecimentos foi a marca registrada. Foi o último Universo Paralello no planalto central do Brasil.


Universo Paralello 4 – 2003/2004Praia de Pratigí (Ituberá – BA)


Traumatizados pelos acontecimentos do ultimo festival, resolvemos mudar o festival de ares, transferindo-o para a praia. Uma série de acontecimentos mágicos nos levou até a então desconhecida praia de Pratigí, inexplicavelmente oculta por muitos anos do circuito turístico do paradisíaco litoral ao sul de Salvador. Amparado inicialmente por anfitriões mais que especiais, o Dr. Érico Leite e Ângela Cardoso – proprietários das áreas cedidas para a realização do evento – aos poucos a população do município percebeu o caráter positivo do festival, transmutando uma desconfiança inicial em uma profunda adesão e apoio.


O evento foi marcado pela magia e impacto de uma festa de seis dias na beira do mar, sem quaisquer incidentes, tornando-se um dos mais memoráveis eventos da história dos festivais brasileiros.


Universo Paralello 5 – 2004/2005Praia de Pratigí (Ituberá – BA)


Pela primeira vez na história do festival, ele se realiza no mesmo local do ano anterior. Com um sólido apoio e adesão da população local e autoridades, e com a experiência adquirida no ano anterior em relação às peculiaridades do local, foi possível expandir com sucesso a infra-estrutura do evento, permitindo assim receber um público recorde na história dos festivais brasileiros, até então. A quinta edição deste festival de sete dias marcou a estréia do Circulou e uma presença marcante do público estrangeiro no evento. O festival consolida então o apoio recebido pela população local.


Universo Paralello 6 – 2005/2006Praia de Pratigí (Ituberá – BA)


O ano de 2005 foi particularmente traumático para a cena brasileira. Foi um ano marcado pela popularização e conseqüente comercialização do psytrance no país, trazendo sérias conseqüências para festas e festivais, que pipocavam por todo o Brasil. Eventos da pior qualidade, que expunham à luz do dia e de forma deturpada rituais que deveriam ser tratados de forma mais discreta e privada, provocavam a reação da sociedade conservadora, estimulada em seu preconceito por festas realizadas em locais inadequados, e sem o menor critério ou conceito, senão o puramente comercial. A repressão policial passou a ser rotina, quando delegacias de polícia eram instaladas de forma provisória dentro dos eventos, tornando os mesmos assuntos freqüentes das páginas policiais. Casos de repressão e abusos de poder eram relatados em praticamente todos os estados do país.


Neste contexto, de dúvidas e apreensão, foi realizada a sexta edição do festival. Para surpresa de todos, o que se viu foi o total respeito à cidadania (palavra chave do evento) e liberdades civis. Transcorrendo na mais perfeita harmonia, o festival contribuiu para que nossa acuada tribo reerguesse a cabeça e reafirmasse seu sagrado direito a celebração, de forma pacífica e ordeira. Foram sete dias de paz, amor, união e respeito. O festival foi marcado também por uma série de ações sociais junto à comunidade carente de Ituberá, realizadas antes, durante e depois do festival. Um grande afluxo de público estrangeiro consolidou o caráter internacional do evento.


Universo Paralello 7 – 2006/2007Praia de Pratigí (Ituberá – BA)


A sétima edição do festival foi novamente marcada pela incrível harmonia entre o público do evento e a população local. Foi motivo de grande alegria para todos chegar ao fim de quase nove dias de evento sem qualquer incidente significativo.


Recebendo um público absolutamente recorde para os padrões de festivais brasileiros, o UP 8 conseguiu atingir seus objetivos, ao manter, mesmo sobre uma incrível pressão, todos os aparelhos do evento funcionando até o término do mesmo. Desde a limpeza da área, a água nos chuveiros ou a limpeza dos sanitários, passando pelos vários sistemas de som do festival, às oficinas e atividades do Circulou, tudo funcionado até o fim, a despeito de alguns momentos de rush no uso de chuveiros ou caixas, tornando o UP 7 um verdadeiro aprendizado para as equipes do festival.


Universo Paralello 8 – 2007/2008Praia de Pratigí (Ituberá – BA)


A oitava edição do UP foi marcada por uma série de experiências inovadoras e bem sucedidas. A começar pelos cinco espaços musicais colocados à disposição do público. A começar pela chamada Pista Goa, na realidade uma pista temática que foi palco de um dos mais memoráveis momentos na história recente do Psytrance, quando na sua abertura se apresentaram artistas mostrando o Trance produzido nos primeiros momentos do movimento. Com outras quatro pistas funcionando impecavelmente, todas oferecendo climas e atmosferas apropriadas para os mais exigentes ouvintes.


Botando em prática os aprendizados dos anos anteriores, a oitava edição do festival ofereceu infra-estrutura impecável ao público presente. Amplas sombras nas pistas disponíveis, Posto médico altamente equipado e capacitado, banheiros e chuveiros adequados, bares ágeis e praça de alimentação com variada e excelente qualidade nos produtos oferecidos.

O público geral do festival mereceu citação honrosa à parte. Com público estrangeiro recorde, percorremos os quase 10 dias de evento, novamente sem qualquer incidente significativo.